domingo, 23 de agosto de 2015

Jogos.

Nessa aba do blog, deixaremos links de jogos que possam auxiliar no estudo:
http://www.purposegames.com/game/cerebelo-quiz

Sistema Nervoso e o Cerebelo.

SISTEMA NERVOSO
            Na nossa relação com o mundo, o tempo inteiro somos estimulados e respondemos aos elementos do ambiente. A cada estímulo externo (como o cheiro de um alimento ou o som de uma buzina) e mesmo interno (como dor ou sensação de fome), o organismo reage, ou seja, responde ao meio externo.
Esse processo ocorre no sistema nervoso de maneira tão instantânea que a nossa consciência não tem como identificar todas as suas etapas, nem os milhares de estímulos que o corpo recebe a todo instante.
O sistema nervoso controla tudo o que fazemos, os movimentos, pensamentos e a memória. Muitas vezes ele não age diretamente, mas pode controlar pequenas quantidades de substâncias químicas do sangue (hormônios) que, por sua vez, têm um forte efeito sobre o corpo.

DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente  relacionadas do ponto de vista morfológico e funcional. O sistema nervoso pode ser dividido em partes, levando-se em conta critérios anatômicos, embriológicos e funcionais.

DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS

Esta divisão, que é das mais conhecidas, vai esquematizada na chave abaixo:


Sistema nervoso central é aquele que se localiza dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral); sistema nervoso periférico é aquele que se localiza fora deste esqueleto. Esta distinção, embora muito esquemática, não é perfeitamente exata, pois, os nervos e raízes nervosas, para fazer conexão com o sistema nervoso central, penetram  no crânio e no canal vertebral. Do mais, alguns gânglios localizam-se dentro do esqueleto axial. Encéfalo é a parte do sistema nervoso central situada dentro do crânio neural; medula, se localiza dentro do canal vertebral. Encéfalo e medula constituem o neuro-eixo. No encéfalo, temos cérebro, cerebelo e tronco encefálico.
No homem, a relação entre o tronco encefálico e o cérebro pode ser grosseiramente comparada à que existe entre o tronco e a copa de uma árvore. A ponte separa o bulbo, situado caudalmente (inferior), do mesencéfalo, situado cranialmente (superior). Dorsalmente (posterior) à ponte e ao bulbo localiza-se o cerebelo.
Os nervos são cordões esbranquiçados que unem o sistema nervoso central aos órgãos periféricos. Se a união se faz com o encéfalo, os nervos são cranianos: se com a medula, espinhais. Em relação com alguns nervos e
raízes nervosas existem dilatações constituídas principalmente de corpos dc neurônios, que são os gânglios. Do ponto de vista funcional, existem gânglios sensitivos e gânglios motores viscerais (do sistema nervoso autônomo). Na extremidade das fibras que constituem os nervos situam-se as terminações nervosas, que, do ponto de vista funcional, são de dois tipos: sensitivas (ou aferentes) e motoras (ou eferentes).



DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS FUNCIONAIS

Pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso da vida de relação, ou somático e sistema nervoso da vida vegetativa, ou visceral.
O sistema nervoso da vida de relação é aquele que relaciona o organismo com o meio ambiente. Apresenta um componente aferente e
outro eferente. O componente aferente conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, informando-os sobre o
que se passa no meio ambiente. O componente eferente leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando,
pois, movimentos voluntários.
Sistema nervoso visceral é aquele que se relaciona com a inervação e controle das estruturas viscerais. É muito importante para a integração das diversas vísceras no sentido da manutenção da constância do meio interno. Assim como no sistema nervoso da vida de relação, distinguimos no sistema nervoso visceral uma parte aferente e outra eferente. O componente aferente conduz os impulsos nervosos originados receptores das vísceras a áreas específicas do sistema nervoso. O componente eferente leva os impulsos originados em certos centros nervosos até as vísceras, terminando em
glândulas, músculos lisos ou músculo cardíaco. O componente eferente do sistema nervoso visceral é denominado sistema nervoso autônomo
e pode ser subdividido em simpático e parassimpático.
O esquema abaixo resume o que foi exposto sobre a divisão
funcional do sistema nervoso (SN).



CEREBELO
“O cerebelo, órgão do sistema nervoso supra-segmentar, deriva da parte dorsal do metencéfalo e fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação do tecto do IV ventrículo. Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital e está separado do lobo occipital por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo. Liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e a ponte e mesencéfalo pelos pedúnculos cerebelares médio e superior, respectivamente. Do ponto de vista fisiológico, o cerebelo difere fundamentalmente do cérebro porque funciona sempre em nível involuntário e inconsciente, sendo sua função exclusivamente motora (equilíbrio e coordenação).”
Aqui é explicando o que é cerebelo, salientando sua localização no encéfalo, e citando também a sua diferencia do cérebro.
“O cerebelo possui dois hemisférios cerebelares, unidos por uma faixa estreita, chamada verme. A superfície do cerebelo é toda composta por fissuras transversas e curvas, com aspecto laminado. As mais profundas dividem órgãos em lóbulos. Possui cerca de 150 gramas no indivíduo adulto, sendo responsável por 10% do volume total do encéfalo e contém cerca da metade dos neurônios do cérebro.”
“Internamente, o cerebelo é preenchido pela substância branca, que forma um miolo central, formado por fibras próprias, fibras de projeção e axônios mielínicos das células de Purkinje. Superficialmente, o córtex cerebelar é coberto pela substância cinzenta, formando as fissuras. O córtex cerebelar é dividido em camada molecular e camada granular.”
Aqui explicamos a parte anatômica do cerebelo, citando seu peso, seu volume no encéfalo, falando que ele e preenchido internamente por substancia branca e a parte mais superficial por substancia cinzenta.
O cerebelo recebe impulsos sensitivos de articulações, músculos, tendões, olhos, órgãos de equilíbrio, sendo assim responsável pelos reflexos e pelos movimentos, atuando também nos tônus musculares.
Recentes pesquisas demonstraram que o cerebelo pode ter funções em diversas outras atividades, como memória de curta duração, emoções, atenção, controle de atos impulsivos, etc.
Aqui citamos a função de cerebelo, que em suma, todas a respostas motoras passam por ele, e também os reflexos. Ele recebe o impulso sensitivo e programa uma resposta/impulso motor.

LESÕES CEREBELARES:

O cerebelo recebe impulsos sensitivos,sendo responsável  pelos reflexos, equilibrio corporal e  pelos movimentos. Lesões que acometem nessa parte do cérebro levar principalmente a prejuízos motores – ocasionadas por falta de oxigenação, alcoolismo, entre outros – são dificilmente tratadas e revertidas, a precisão e rapidez dos movimentos deixam de ser eficiente, causando diminuição do tônus muscular (estado semicontraído em que o músculo permanece para responder aos estímulos mais rapidamente), mudanças posturais, alteração da marcha, do equilíbrio, entre outras alterações.

CURIOSIDADE:

 A lesão do cerebelo é conhecida como ataxia. O consumo excessivo de álcool, ou alcoolismo, tende a levar seus “dependentes” a apresentarem sinais de ataxia, tais como: alteração na fala, que ocorre pela falta de coordenação nos músculos da fala, e ainda, em movimentos cambaleantes, devido à falta de coordenação motora.

REFERENCIAS:
Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistemanervoso.php. Acessado em: 20/08/2015 às 14:20.
MACHADO , A. Livro Neuroanatomia Funcional. 2 Edição 2003. Editora Atheneu.
Disponivel em: http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/cerebelo/ acessado em: 23/08/2015 ás 22:05min
Disponivel em http://www.todabiologia.com/anatomia/cerebelo.htm acessado em 23/08/2015 ás 21:10min
Spencer, Alexander P. Anatomia Humana básica. – São Paulo: Manole, 1991.

sábado, 22 de agosto de 2015